Tudo o que precisas saber quanto às ajudas de custo
Descobre os impactos das ajudas de custo, quanto a situações de desemprego, baixa médica, licença de parentalidade, subsídios e situações de fraude fiscal.
Hoje em dia é considerado normal as empresas de serviços em consultoria e outsourcing pagarem os salários recorrendo a um pacote de ajudas de custo como complemento do salário base.
A ideia deste procedimento é simples: a empresa paga menos impostos, sendo que este valor pode chegar às centenas de euros por colaborador.
O que deves considerar:
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Estas ajudas podem ser cortadas de forma unilateral. Chegas um dia à empresa e és notificado de que te foram cortadas. Seja por ausência de colocação em clientes, dificuldades financeiras, ou outro qualquer motivo.
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Baixa médica ou licença de parentalidade. Ao usufruir de um destes direitos vais apenas receber o valor do teu salário base, ou percentagem incidente sobre esse mesmo valor, que pode variar consoante o caso.
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Apenas descontas para a SS (segurança social) em função do salário base. Quer isto dizer que numa situação de desemprego ou de futura reforma serás penalizado.
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Por norma este valor não entra para o cálculo de subsídios de férias ou para a base dos aumentos.
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Normalmente as ajudas de custo são pagas a 11x meses, em algumas empresas possivelmente a 12x, mas não 14. Não há justificação para usufruir de ajudas de custo nos dois subsídios, de natal e férias.
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Podes estar a colaborar em casos de fraude fiscal, quando assume falsas viagens ou deslocações como justificação de ajudas de custo. Deve-se portanto ter atenção ás falsas despesas de deslocações e falsas ajudas de custo.